Gente a prova escrita foi anulada vejam no portal suas notas novas...
E o Desafio de Anatomia será na próxima quinta dia 25/11/2010 ...
Escolhi os plantões pois sei que o escuro da noite amedronta os enfermos Escolhi estar presente na dor, porque já estive muito perto do sofrimento Escolhi servir ao próximo, pois sei que todos nós um dia precisamos de ajuda Escolhi o branco, para transmitir paz Escolhi estudar os métodos de trabalho, porque os livros são as fontes do saber Escolhi ser enfermeira e me dedicar a saúde porque respeito a vida!
sábado, 20 de novembro de 2010
Aula de Quinta!!!
Exame Neurológico
Exames do Estado Mental
Teste dos Nervos Cranianos
Nervos Motores
exame neurológico pode revelar distúrbios do cérebro, dos nervos, dos músculos e da medula espinhal. Os quatro principais componentes de um exame neurológico são: a anamnese (história clínica), a avaliação do estado mental, o exame físico e, quando necessário, exames diagnósticos. Ao contrário do exame psiquiátrico, no qual o comportamento do indivíduo é avaliado, a avaliação neurológica exige um exame físico. Não obstante, o comportamento anormal freqüentemente fornece indicações sobre o estado físico do cérebro. Anamnese (História Clínica) Antes de realizar um exame físico e exames diagnósticos, o médico realiza uma entrevista com o paciente para obter a sua história clínica. Ele solicita ao paciente que lhe descreva os sintomas atuais e informe precisamente onde e com que freqüência esses sintomas ocorrem, qual o seu grau de gravidade, a sua duração e se ele ainda consegue realizar suas atividades quotidianas. Os sintomas neurológicos podem incluir a cefaléia (dor de cabeça), dor, fraqueza, incoordenação motora, diminuição ou anormalidades da sensibilidade, desmaios e confusão mental. O indivíduo também deve informar ao médico sobre doenças ou cirurgias passadas ou atuais, doenças graves de parentes próximos, alergias e medicações que vêm sendo utilizadas. Além disso, o médico pode perguntar ao paciente se ele vem apresentando dificuldades relacionadas ao trabalho ou ao ambiente doméstico, uma vez que essas circunstâncias podem afetar a saúde e a capacidade de enfrentar a doença.
Avaliação do Estado Mental
A história clínica fornece ao médico uma boa idéia sobre o estado mental do paciente. No entanto, um teste mais específico do estado mental normalmente é necessário para se diagnosticar um problema que esteja afetando os processos mentais.
O Que o Médico Deve Solicitar ao Indivíduo | O Que Este Teste Indica |
Indicar a data atual e o local onde ele se encontra e dizer o nome de determinadas pessoas | Orientação no tempo, no espaço e conhecimento de pessoas |
Repetir uma lista curta de objetos | Concentração |
Lembrar três itens não relacionados entre si após 3 a 5 minutos | Memória imediata |
Descrever um evento que ocorreu no dia anterior ou alguns dias antes | Memória recente |
Descrever eventos do passado distante | Memória remota |
Interpretar um provérbio (p.ex., “pedras que rolam não criam limo”) ou explicar determinada analogia (como “por que o cérebro se parece com um computador?”) | Pensamento abstrato |
Descrever sentimentos e opinões sobre a doença | Interiorização da doença |
Citar os últimos cinco presidentes e a capital do país | Base de conhecimento |
Informar como ele se sente no dia e como ele usualmente se sente nos outros dias | Humor |
Executar uma ordem simples que envolva três partes distintas do corpo e que dependa da diferenciação entre direita e esquerda (p.ex., “coloque o polegar direito sobre a orelha esquerda e mostre a língua”) | Capacidade de obedecer comandos simples |
Nomear objetos simples e partes do corpo e ler, escrever e repetir certas frases | Função da linguagem |
Identificar pequenos objetos com a mão e números escritos na palma da mão e discriminar um do outro, tocando-os em um ou dois pontos (p.ex.,na palma da mão e nos dedos) | Como o cérebro processa as informações a partir dos órgãos sensoriais |
Copiar estruturas simples e complexas (p.ex., utilizando blocos de construção) ou posições dos dedos e desenhar um relógio, um cubo ou uma casa | Relações espaciais |
Escovar os dentes ou retirar um fósforo da caixa e acendê-lo | Capacidade de realizar uma ação |
Realizar operações matemáticas simples |
Exame Físico
Ao realizar um exame físico como parte de uma avaliação neurológica, o médico costuma examinar todos os sistemas orgânicos, mas com maior atenção no sistema nervoso. São examinados os nervos cranianos, os nervos motores, os nervos sensoriais e os reflexos, assim como a coordenação, a postura, a marcha, a função do sistema nervoso autônomo e o fluxo sangüíneo cerebral.
Nervos Cranianos
O médico examina a função dos 12 pares de nervos cranianos, que estão diretamente conectados ao cérebro. Um nervo craniano pode ser afetado em qualquer ponto de seu trajeto em decorrência de lesões, tumores ou infecções e, por essa razão, é necessário que seja determinada a localização exata da lesão.
Numeração dos Nervos Cranianos | Nome | Função | Teste |
I | Olfatório | Olfato | Itens com odores muito específicos (p.ex., sabão, café e cravo) são colocados junto ao nariz do indivíduo para serem identificados |
II | Óptico | Visão | É testada a capacidade de ver objetos próximos e distantes e de detectar objetos ou movimentos com os cantos dos olhos (visão periférica) |
III | Oculomotor | Movimentos dos olhos para cima, para baixo e para dentro | É examinada a capacidade de olhar para cima, para baixo e para dentro. É observada a presença de queda da pálpebra superior (ptose) |
IV | Troclear | Movimentos dos olhos para baixo e para dentro | É testada a capacidade de movimentar cada olho de cima para baixo e de dentro para fora |
V | Trigêmeo | Sensibilidade e movimento faciais | São testadas a sensação de áreas afetadas da face e a fraqueza ou paralisia dos músculos que controlam a capacidade da mandíbula de apertar os dentes |
VI | Abducente | Movimento lateral dos olhos | É testada a capacidade de movimentar o olho para fora, além da linha média, seja espontaneamente ou enquanto o indivíduo fixa um alvo |
VII | Facial | Movimento facial | É testada a capacidade de abrir a boca e mostrar os dentes e de fechar firmemente os olhos |
VIII | Acústico | Audição e equilíbrio | A audição é testada com um diapasão. O equilíbrio é testado solicitando ao indivíduo que caminhe sobre uma linha reta, passo a passo |
IX | Glossofaríngeo | Função da garganta | A voz é analisada, para se verificar a presença de rouquidão. A capacidade de deglutição é testada. A posição da úvula (na região posterior e medial da garganta) é verificada, solicitando ao indivíduo que diga “ah-h-h” |
X | Vago | Deglutição, freqüência cardíaca | A voz é analisada, para se verificar a presença de rouquidão e se o indivíduo apresenta um tom de voz anasalado. A capacidade de deglutição é testada |
XI | Acessório | Movimentos do pescoço e da parte superior das costas | É solicitado ao indivíduo que ele encolha os ombros para se observar a presença de fraqueza ou ausência de movimentos |
XII | Hipoglosso | Movimento da língua | É solicitado ao indivíduo que mostre a língua para se observar a presença de um desvio para um lado ou outro |
Nervos Motores
Os nervos motores ativam os músculos voluntários (músculos que produzem movimento, como os músculos dos membros inferiores utilizados durante a marcha). A lesão de um nervo motor pode causar fraqueza ou paralisia do músculo por ele inervado. A falta de estímulo ao nervo periférico também causa deterioração e emaciação muscular (atrofia). O médico investiga a presença de atrofia muscular e, em seguida, testa a força de vários músculos, solicitando ao paciente que ele empurre ou puxe alguma coisa contra uma resistência.
Nervos Sensitivos
Os nervos sensitivos transmitem informações ao cérebro sobre a pressão, a dor, o calor, o frio, a vibração, a posição das partes do corpo e a forma das coisas. São realizados testes para se verificar a perda de sensibilidade na superfície do corpo. Geralmente, o médico concentra-se em uma área na qual o indivíduo sente adormecimento, formigamento ou dor, utilizando primeiramente um alfinete e, em seguida, um objeto com borda romba, para verificar se ele consegue perceber a diferença entre a picada e a pressão. A função dos nervos sensoriais também pode ser testada com a aplicação de uma pressão suave, de calor ou de vibração. A capacidade de discernir a posição é verificada solicitando-se ao paciente que feche os olhos e mova um dedo (de uma das mãos ou de um dos pés) para cima e para baixo, pedindo que ele descreva a sua posição.
Reflexos
O reflexo é uma resposta automática a um estímulo. Por exemplo, quando o tendão localizado abaixo da patela é percutido suavemente com um pequeno martelo de borracha, a perna flexiona. Esse reflexo patelar (um dos reflexos tendinosos profundos) fornece informações sobre o funcionamento do nervo sensitivo, sobre sua conexão com a medula espinhal e sobre o nervo motor que emerge da medula espinhal e vai até os músculos da perna. O arco reflexo segue um circuito completo, desde o joelho até a medula espinhal e retorna à perna, sem que haja envolvimento do cérebro. Os reflexos mais comumente testados são o reflexo patelar, um reflexo similar nos cotovelos e no tornozelos e o reflexo de Babinski, que é testado através da aplicação de um golpe firme precina borda externa da planta do pé com um objeto rombudo. Normalmente, os dedos dos pés encurvam, exceto nos lactentes com menos de seis meses de idade. Quando o hálux (dedão do pé) se eleva e os demais dedos se estendem e abrem lateralmente, isto pode ser um sinal de uma anomalia cerebral ou de nervos motores que vão do cérebro até a medula espinhal. Muitos outros reflexos podem ser testados para se avaliar funções nervosas específicas.
Arco Reflexo
O arco reflexo é a via que um nervo reflexo segue. Um exemplo é o reflexo patelar.
1. Uma percussão no joelho estimula receptores sensitivos, gerando um sinal nervoso.
2. O sinal percorre ao longo de uma via nervosa até a medula espinhal.
3. Na medula espinhal, o sinal é transmitido do nervo sensorial ao nervo motor.
4. O nervo motor envia o sinal de volta a um músculo da coxa.
5. O músculo contrai, fazendo com que a perna se desloque para frente. Todo reflexo ocorre sem envolvimento do cérebro.
1. Uma percussão no joelho estimula receptores sensitivos, gerando um sinal nervoso.
2. O sinal percorre ao longo de uma via nervosa até a medula espinhal.
3. Na medula espinhal, o sinal é transmitido do nervo sensorial ao nervo motor.
4. O nervo motor envia o sinal de volta a um músculo da coxa.
5. O músculo contrai, fazendo com que a perna se desloque para frente. Todo reflexo ocorre sem envolvimento do cérebro.
Coordenação, Postura e Marcha
Para testar a coordenação, o médico solicita ao paciente que, em primeiro lugar, ele toque o próprio nariz com o dedo indicador. Em seguida, é solicitado ao paciente que ele toque o dedo do médico e, finalmente, que ele repita rapidamente essas ações. Pode-se solicitar ao paciente que ele toque o nariz primeiramente com os olhos abertos e em seguida com os olhos fechados. Em seguida, que ele fique em pé, parado, com os braços esticados e os olhos fechados e, finalmente, que ele abra os braços e comece a andar. Essas ações testam os nervos motores e sensoriais, assim como a função cerebral. Vários outros testes simples podem também ser realizados.
Sistema Nervoso Autônomo
Uma distúrbio do sistema nervoso autônomo (involuntário) pode causar problemas como a queda da pressão arterial quando o indivíduo fica em pé (hipotensão), a ausência de sudorese ou problemas sexuais (p.ex., dificuldade de ereção ou de sua manutenção). Novamente, o médico pode realizar uma série de testes como, por exemplo, a mensuração da pressão arterial com o indivíduo sentado e logo após ele colocar- se em pé.
Fluxo Sangüíneo Cerebral
Um estreitamento (estenose) grave das artérias que transportam o sangue até o cérebro coloca o indivíduo em risco de um acidente vascular cerebral. O risco é maior em indivíduos idosos ou hipertensos, diabéticos ou que apresentam doenças arteriais ou cardíacas. Para avaliar as artérias, o médico coloca um estetoscópio sobre as artérias do pescoço e verifica a presença de ruídos anormais (sopros) produzidos pelo sangue sendo forçado através de uma área estreita. Para uma avaliação mais acurada, é necessária a realização de exames mais sofisticados como, por exemplo, a ultra-sonografia com Doppler ou a angiografia cerebral.
SONDA NASOGÁSTRICA
(do nariz ao estômago)
Sonda aberta: drenagem
Sonda fechada: alimentação
Material
- sonda gástrica LEVINE ( mulher 14 a 16, homem 16 a 18);
- seringa de 20ml; copo com água; gaze, benzina; toalha de rosto; xylocaína gel; fita adesiva; estetoscópio; biombo s/n; luvas de procedimento; sacos para lixo.
Procedimento
- Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
- Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
- Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
- Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice;
- Marcar com adesivo;
- Calçar luvas;
- Lubrificar a sonda com xylocaína;
- Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo;
- Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
- Para verificar se a sonda está no local:
· Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
· Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml;
· Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada.
· Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar;
· Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
· Fixar a sonda não tracionando a narina.
SONDA NASOGÁSTRICA
(do nariz ao estômago)
Sonda aberta: drenagem
Sonda fechada: alimentação
Material
- sonda gástrica LEVINE ( mulher 14 a 16, homem 16 a 18);
- seringa de 20ml; copo com água; gaze, benzina; toalha de rosto; xylocaína gel; fita adesiva; estetoscópio; biombo s/n; luvas de procedimento; sacos para lixo.
Procedimento
- Elevar a cabeceira da cama (posição Fowler – 45º) com a cabeceira inclinada para frente ou decúbito dorsal horizontal com cabeça lateralizada;
- Proteger o tórax com a toalha e limpar as narinas com gaze;
- Limpar o nariz e a testa com gaze e benzina para retirar a oleosidade da pele;
- Medir a sonda do lóbulo da orelha até a ponta do nariz e até a base do apêndice;
- Marcar com adesivo;
- Calçar luvas;
- Lubrificar a sonda com xylocaína;
- Introduzir a sonda em uma das narinas pedindo ao paciente que degluta, introduzir até a marca do adesivo;
- Observar sinais de cianose, dispnéia e tosse;
- Para verificar se a sonda está no local:
· Injetar 20ml de ar na sonda e auscultar com esteto, na base do apêndice xifóide, para ouvir ruídos hidroaéreos;
· Ver fluxo de suco gástrico aspirando com a seringa de 20ml;
· Colocar a ponta da sonda no copo com água, se tiver borbulhamento está na traquéia. Deve ser retirada.
· Toda vez que a sonda for aberta, para algum procedimento, dobrá-la para evitar a entrada de ar;
· Fechá-la ou conectá-la ao coletor;
· Fixar a sonda não tracionando a narina.
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
As Aulas de Hoje de Laboratório.
Anatomia e Modelo :
Objetivos dos Olhos:
Pálpebra Inferior.
Pálpebra Superior.
Músculo orbicular dos olhos.
Comissura lateral das pálpebras.
Comissura Medial das pálpebras.
Escléra
Íris
Pupila
Fórnice superior da conjuntiva
Fórnice inferior da conjuntiva
Ossos:
Frontal;
Etmóide;
Esfenóide;
Lacrimal;
Maxila;
Palatino;
Zigomático;
Músculos:
M.Reto Superior
M. Reto Inferior
M. Reto Lateral
M.Reto Medial
M.Levantador das pálpebras
M.Abaixador das Pálpebras
M Oblíquo inferior e Superior
Exame físico
Inspeção
Palpação
Analise individual de cada articulação
SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
Lordose
Cifose
Escoliose
Dor Ciática
Principais patologias da coluna
Objetivos dos Olhos:
Pálpebra Inferior.
Pálpebra Superior.
Músculo orbicular dos olhos.
Comissura lateral das pálpebras.
Comissura Medial das pálpebras.
Escléra
Íris
Pupila
Fórnice superior da conjuntiva
Fórnice inferior da conjuntiva
Ossos:
Frontal;
Etmóide;
Esfenóide;
Lacrimal;
Maxila;
Palatino;
Zigomático;
Músculos:
M.Reto Superior
M. Reto Inferior
M. Reto Lateral
M.Reto Medial
M.Levantador das pálpebras
M.Abaixador das Pálpebras
M Oblíquo inferior e Superior
Ouvido:
Pavilhão Auditivo
Canal Auditivo Externo
Membrana Timpânica
Canal Timpânico
Estribo
Bigorna
Martelo
Tuba auditiva
Cóclea
Canal semicirculares
Vestíbulo
Canal da Coclea
Labirinto membranoso
Ducto coclear
Sáculo
Utriculo
Ductos semicirculares
E o link do assunto de Procedimento que Eliana Mencionou hoje : http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/pvc1.html
E por Fim semiologia Gente :
Exame físico
Inspeção
Comparando as regiões homologas, observar:
- A cor da pele: pode apresentar eritema e ser brilhante em caso de edema e rubor nas atrites agudas; se o membro é cianótico ou ictérico.
- Cicatrizes e continuidade
- Deformidades associadas com o aumento de volume (edema nas partes moles, processos tumorais ou derrame articular) e/ou alterações da forma da articulação levando a assimetria. Ex. gota, artrite reumatóidea, genu valgo (joelho para dentro) ou genu varo (joelho para fora).
- Presença de nódulos (ex. Nódulos de herberden).
- Deformidades: podem surgir nas luxações, nos processos degenerativos Charcot (Artropatia de Charcot – resultante de neuropatia com diminuição da sensibilidade profunda).
Palpação
- Temperatura cutânea local: o calor acompanha geralmente o processo inflamatório
- Crepitação articular: são causadas principalmente por processos degenerativos articulares e/ou periarticulares
- Pesquisas de pontos dolorosos: a compressão de pontos específicos pode ser nitidamente doloroso em doenças articular ou para-articular
- Flutuação: nos derrames intra-articulares do joelho pode-se notar flutuação da rotula.
- Palpação de nódulos e/ou calcificação: aparecem especialmente na artrite reumática, na febre reumática e na gota, distribuindo-se próximo as grandes articulações.
- Palpação de tumores: cisto sinovial – de consistência elástica, mole e móvel e mais freqüentes nas articulações do carpo; Tumor ósseo: duro e imóvel.
Analise individual de cada articulação
¨ Ombro
- movimentos de rotação interna e externa, adução e abdução, circundação.
- Alterações:
1.Bursite: inflamação da bolsa articular (principalmente sub-deltoidea). Manobra – paciente abduzir o braço contra a resistência do medico; aparece ou acentua a dor localizada na goteira bicipal.
2.Tendinite: inflamação nos tendões, principalmente porção longa do bíceps, que passa na corrediça bicipal, entre os tubérculos do úmero. Manobra – palpar pelo bordo externo, colocar o antebraço em ângulo reto, dedo na goteira, faz oposição ao movimento de flexão; a compressão seguida de esforço provoca dor.
®Luxação anterior: rotação externa do úmero e abdução (ombro para trás)
® Luxação posterior: rotação interna do úmero e adução.
®Deslocamento da articulação: ombro caído (o úmero é deslocado para baixo)
*Sinal da dragona (Dragona do soldado): luxação gleno-umeral (ombro) com retificação da linha deltóide (a clavícula e a escapula sobem).
*Sinal da tecla de piano: elevação e dor na clavícula, se apertar desce, igual à tecla de piano; ocorre principalmente na luxação acrômio-clavicular e também fratura da clavícula.
P.S: - Fratura: perda da continuidade óssea, quebra.
- Entorce: estiramento do tendão, lesão da cápsula articular, mas sem desalinhamento.
- Luxação: estiramento do tendão, lesão da cápsula articular com desalinhamento.
¨Cotovelo
- movimentos de flexão, extensão, pronação e supinação.
- Epicondilite: processo inflamatório nos tendões que passam ao lado dos epicôndilos
*epicondilite medial: dor no epicôndilo medial com flexão da mão.
*epicondilite lateral: dor no epicôndilo lateral com extensão da mão.
¨Punho
- Não tem osso (cartilagem triangular), mas sofre grande influencia dos ossos adjacentes. Qq fratura do carpo ou antebraço imobiliza esta articulação.
- Movimentos de flexão, extensão, desvio radial e cubital, circundacao.
® Fratura de COLLES: deformidade em “garfo de prata” (fratura da extremidade distal do radio, quase sempre associada com fratura da estilóide ulnar, levando a retração do fragmento com deslocamento posterior, ficando na mesma altura da estilóide).
® Fratura de SMITH: se o fragmento, ao contrario, se desloca para frente, fica um vazio na região, existindo um abaulamento ao lado da ulna.
Em ambos os casos há dor e imobilização da região.
® Síndrome do Túnel do Carpo: é uma inflamação (ou fibrose) do nervo mediano, ao nível do retinaculo transverso do punho; pode ser causado por estreitamento por hipertrofia do tecido conjutivo e edema do nervo, pode ser causado por esforço repetitivo, acromegalia, mixedema, tenossinovites, mulheres de meia idade e trabalhadores manuais ocorre na tabaqueira anatômica onde passam os tendões.
Manobras:
*M. Tinnel: pegue a mão e percurtir onde passa o nervo mediano (punho) e o paciente sente choque.
*M. Phalen: pedir para o paciente colocar cotovelo em uma mesa e o queixo em cima do dorso da mão mais ou menos 1 min após, o paciente reclamará de dor. Ou pedir para fazer flexão do carpo n as mãos e apertar um dorso da mão contra o outro.
¨Mão
- Acromegalia: grande aumento do dorso da mão, os dedos podem se apresentar de 2 maneiras – 1) 1° e 2° falanges grandes, 3° falange longa e afilada na extremidade: acromegalia longa e 2) as 3° falanges espessas: acromegalia curta.
- Hipopituitarismo: mão longa (mão de princesa)
- Hipertireoidismo: mão úmida, quente e com certo tremor de extremidade.
- Hipoparatireoidismo: mão de parteiro (sinal de Trousseau)
- Mão simiesca: lesão do nervo mediano que gera atrofia das lojas tênar e hipotênar; mão plana característica do macaco.
- Mão pendular (ou cabeça de cisne): comprometimento da musculatura extensora devido à paralisia do nervo radial.
- Mão do pregador (garra cubital): extensão da primeira falange dos 4° e 5° dedos e flexão das 2° e 3° falanges desses dedos devido à paralisia do nervo cubital
- Mão em garra: extensão da 1° falange de todos os dedos e flexão da 2° e 3° falange.
®Nódulos de Hibernem: na interfalange distal,duros, dolorosos (artrose);
®Nódulos de Bouchard: na interfalange proximal, duros dolorosos (artrose);
®Nódulos de Osler: tumefações avermelhadas nas extremidades da polpa digital; no local esta ocorrendo micro-poli-embolias. Ocorre na endocardite infecciosa (bacteriana) sub-aguda (ou maligna).
®Desvio em barbatana: flexão metacarpo-falangeana e desvio ulnar da mão, ocorre na artrite reumatoide.
®Fratura de Bennett: fratura da base do 1 metacarpiano mais à luxação do trapézio.
¨Quadril
- Movimentos de adução, abdução, rotação interna e externa, flexão (coxo abdome);
- Luxação anterior: rotação externa, abdução, membro fica mais longo;
- Luxação posterior: rotação interna, abdução, membro fica mais curto.
- É importante observar as nádegas, a presença de diferença pode significar luxação ou outra doença coxofemoral.
®Sinal de Ortolani: sinal de luxação congênita do quadril, quadro relativamente comum em neonatologia é observado logo após o nascimento. Manobra: flexão da coxa sobre o abdome e abdução isso produz um estalido e provoca dor (a criança chora quando troca fralda).
¨Joelho
- lesão de menisco: dor na linha articular, instabilidade articular, edema do lado lesado, podendo ocorrer crepitação a palpação.
- Lesão de ligamento: leva a instabilidade articular
Manobras (deve ser feita com o doente deitado)
1) lateral externo: forçar a perna para dentro (movimento genu varo) isso distende o ligamento e gera dor.
2) lateral interno: forçar a perna para fora (movimento genu valgo) distende o ligamento gerando dor.
3) bocejo articular: é o ângulo formado quando a tíbia se desloca; quando é forcado dá a impressão que abre uma “boca” indica lesão no ligamento externo.
- Ligamentos cruzados:
*Anterior: com o joelho semi-fletido tracionar para frente; afastamento e rebaixamento das partes moles – SINAL DA GAVETA (lesão no ligamento anterior) ou então o medico faz resistência à extensão ao joelho.
*Posterior: manobras invertidas ao da anterior
Existem 4 ligamentos no joelho: Colateral externo, Colateral interno, Cruzado anterior e Cruzado posterior.
® Doença de OSGOOD-SCHALTER : osteocondrite da tuberosidade da tíbia. Dor na tuberosidade em conseqüência de tração ou maior tensão no tendão rotuliano. Pode haver desinserção do tendão. Comum em crianças e adolescentes. Ao RX observa-se fragmentação da tuberosidade.
¨Perna
- Hipo ou atrofia unilateral : seqüela de poliomielite;
- Hipo ou atrofia bilateral: *Esclerose lateral amiotrofica
*Doença de Charcot-Marie-Tooth (resultante de neuropatia com diminuição da sensibilidade profunda).
®Leptospirose: dor nas panturrilhas mais icterícia laranja (analisar)
¨Pé
- Pé chato ou plano: não há arco plantar;
- Pé côncavo: arco plantar maior, só os dedos e calcanhar tocam o solo;
- Pé eqüino: só a ponta do pé toca no chão (tração do tendão de Aquiles);
- Pé calcâneo: toca com o calcanhar (laceração do tendão de Aquiles)
- Pé acromegalio: grande aumento do volume, principalmente região plantar.
- Hálux valgo: desloca-se para fora. Distúrbio metatarso-falangeano. Freqüente aparece joanete.
SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL
Recordando da anatomia, temos:
07 vértebras cervicais; 12 vértebras dorsais ou torácicas; 05 vértebras lombares; 05 pecas sacras; 04/05 pecas coccigeas. Ao exame então se dividem em cervical, torácicas, lombar e coccigeo.
A coluna apresenta curvaturas fisiológicas: lordose cervical/lombar; cifose dorsal. As doenças manifestam-se com maior freqüência na região cervical (grande movimentação) e na região lombar (suporta peso).
É comum, e normal, um leve desvio lateral de convexidade à direita (escoliose) dorsal.
A acentuação permanente, sem correção voluntária, destas curvaturas, é que originará as (Hiper) cifoses, escolioses e (hiper) lordoses. É comum associação de cifoide e escoliose (cifoescoliose).
Exame Físico
Inicia-se com a inspeção com a inspeção, estática e dinâmica.
Analisa o paciente deitado, em pé, sentado e deitado, em repouso e posteriormente em macha. E necessário que pelo menos os ombros, e membros inferiores estejam descorbetos; se possível com menos roupa e descalço.
Principal ponto de marcação para a verificação do alinhamento de coluna:
*Anteriores:
- ponta da clavícula
- Espinha ilíaca superior
- patelas
- Maléolos laterais
*Posteriores:
- Ponta das escapulas
- Alturas das cristas ilíacas
- Sulco das nádegas
- Maléolos mediais
Lordose
Acentuação de curvatura lombar. Aumento da concavidade natural lombar ou cervical, mas sendo mais comum na região lombar. Causas: gravidez, ascite volumosa, miopatia, compensação de cifose dorsal...
Cifose
É o aumento da convexidade posterior da coluna. Comum no segmento dorsal. Acentuação da concavidade cervical. Causas: senilidade, vícios de postura, tuberculose vertebral (MAL DE POTT), fraturas...
Escoliose
Desvio lateral da coluna mais comum no segmento dorsal. Causas: congênita, posições viciosas, doenças vertebral inflamatória, degenerativa ou neoplásica; e pode ser secundaria em conseqüência do encurtamento do membro inferior (faz compensação). Observa-se abaulamento da musculatura no lado da convexidade.
Retificação
Perda total ou parcial das curvaturas normais da coluna (fica reta). Principais causas: espondilite anquilosante (leva a chamada coluna de bambu – o paciente anda reto e com a cabeça para frente).
Inspeção dinâmica
A mobilidade da coluna deve ser investigada por meio de diversas manobras, visando flexão, extensão, rotação e movimentos de lateralidade.
1.Cervical
*flexão e extensão: - tocar o queixo na fúrcula esternal.
- afastar da fúrcula esternal pelo menos 18 cm,
- examinar articulação occipto-C1.
*rotação lateral: 60° para cada lado (examina a articulação C1 e C2)
*inclinação lateral direta e esquerda: 30° com o plano vertical.
2.Dorso-lombar
*flexão do tronco: tentar tocar o solo com os dedos, joelhos em extensão.
*flexão para trás: ângulo de 30°.
*rotação (lateralidade) sobre a bacia: difícil medir - 75°
*flexão lateral direita e esquerda: ângulo de 30°.
O individuo normal tem que realizar todos estes movimentos sem dor, levando-se também em conta a idade da paciente.
Palpação
® Ver a analise da coluna vertebral
® Fazer flexão para frente, onde esta avaliando também se há desvio de coluna. E com isso, expõem a parte óssea da coluna.
® Na posição ortostática consegue palpar ate próximo a C7 (devido às apófises espinhosas cervicais serem difíceis de palpar por serem pequenas).
®Pela palpação deve ser estudar a musculatura paravertebral e comparar bilateral e simetricamente a consistência e sensibilidade.
® Quando o paciente apresentar dor no pescoço, analisar os músculos (trapézio, esternocleidomastóideo).
® Causas de lombociatalgia (compressão radicular): Má postura, Hérnia de disco, Metástase óssea. E uma dor intensa que às vezes só cura com Morfina.
Manobra de Lasegue
Técnica: paciente em decúbito dorsal, realiza-se elevação do membro inferiores, sem fletir o joelho. Normalmente a manobra é indolor ate 90 graus. Se ocorrer dor a partir dos 30 graus a manobra é positiva. E é indicativa de Hérnia de disco ou lesão do nervo ciático.
P.S: Quando a dor ocorre antes dos trinta pode se pensar em hérnia ou lesão do nervo, quando ultrapassa dos 30 e ocorre dor é hérnia, já caracteriza o sinal de Lasengue.
Sinal de Lasegue: pode ocorrer por compressão radicular por metástase ou por compressão por Hérnia de disco.
Dor Ciática
Dor intensidade variável, geralmente em queimação ou ardor que se inicia na região lombro-sacra e irradia para nádegas, face posterior ou lateral da coxa, da perna e região lateral ou medial do pé atingindo os dedos.
A manobra de Lasegue acentua essa dor.
Patologias que acometem a coluna
- traumáticas
- degenerativas
- congênitas
- neoplasicas
Principais patologias da coluna
Þ Hérnia de Disco: decorrer do esmagamento ou deslocamento do disco intervertebral. Se posterior, pode dar compressão nervosa e sintomatologia dolorosa.
ÞOsteofilos: degeneração óssea, formando um esporão (bico de papagaio) que aparece com o decorrer dos anos. Se houver compressão nervosa vai provocar dor continua com crises, que irradia conforme o nervo atingido. É mais comum na região cervical e lombar.
Þ Sinostose: fusão das vértebras, mais comum em coluna cervical (Sd. de KLIPPEL-FEIL).
Þ Cifose juvenil: processo inflamatório das ultimas vértebras dorsais, com deformidade em cunha, aumentando a angulação (cifose) fisiológica. (Doença de SCHEUERMANN)
ÞMal de Pott: tuberculose da coluna – Giba ou Gibasidade – destruição de corpos vertebrais (principalmente dorsais) com importante cifose e lordose compensatória.
Þ Espondilólise : defeito congênito de ossificação do istmo vertebral, encontrado sobretudo nos níveis inferiores da coluna. Pode ser uni ou bilateral.
Þ Espondilolistese: escorregamento anterior de uma vértebra sobre a outra, geralmente em conseqüência de espondilólise bilateral.
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