quinta-feira, 11 de novembro de 2010

As Aulas de Hoje de Laboratório.

Anatomia e Modelo :
Objetivos dos Olhos:
Pálpebra Inferior.
Pálpebra Superior.
Músculo orbicular  dos olhos. 
Comissura lateral das pálpebras.
Comissura Medial das pálpebras.
Escléra
Íris
Pupila

Fórnice superior da conjuntiva
Fórnice inferior da conjuntiva
Ossos:
Frontal;
Etmóide;
Esfenóide;
Lacrimal;
Maxila;
Palatino;
Zigomático;
Músculos:
M.Reto Superior
M. Reto Inferior
M. Reto Lateral
M.Reto Medial
M.Levantador das pálpebras
M.Abaixador das Pálpebras
M Oblíquo inferior e Superior










Ouvido:
Pavilhão Auditivo
Canal Auditivo Externo 
Membrana Timpânica
Canal Timpânico
Estribo 
Bigorna 
Martelo 
Tuba auditiva
Cóclea
Canal semicirculares
Vestíbulo
Canal da Coclea
Labirinto membranoso
Ducto coclear
Sáculo 

Utriculo 
Ductos semicirculares








E o link do assunto de Procedimento que Eliana Mencionou hoje : http://www.hospvirt.org.br/enfermagem/port/pvc1.html



E por Fim semiologia Gente :

Exame físico

Inspeção

Comparando as regiões homologas, observar:
    • A cor da pele: pode apresentar eritema e ser brilhante em caso de edema e rubor nas atrites agudas; se o membro é cianótico ou ictérico.
    • Cicatrizes e continuidade

    • Deformidades associadas com o aumento de volume (edema nas partes moles, processos tumorais ou derrame articular) e/ou alterações da forma da articulação levando a assimetria. Ex. gota, artrite reumatóidea, genu valgo (joelho para dentro) ou genu varo (joelho para fora).
    • Presença de nódulos (ex. Nódulos de herberden).
    • Deformidades: podem surgir nas luxações, nos processos degenerativos Charcot (Artropatia de Charcot – resultante de neuropatia com diminuição da sensibilidade profunda).

Palpação

    • Temperatura cutânea local: o calor acompanha geralmente o processo inflamatório
    • Crepitação articular: são causadas principalmente por processos degenerativos articulares e/ou periarticulares
    • Pesquisas de pontos dolorosos: a compressão de pontos específicos pode ser nitidamente doloroso em doenças articular ou para-articular
    • Flutuação: nos derrames intra-articulares do joelho pode-se notar flutuação da rotula.
    • Palpação de nódulos e/ou calcificação: aparecem especialmente na artrite reumática, na febre reumática e na gota, distribuindo-se próximo as grandes articulações.
    • Palpação de tumores: cisto sinovial – de consistência elástica, mole e móvel e mais freqüentes nas articulações do carpo; Tumor ósseo: duro e imóvel.


Analise individual de cada articulação


¨ Ombro
-          movimentos de rotação interna e externa, adução e abdução, circundação.
-          Alterações:
1.Bursite: inflamação da bolsa articular (principalmente sub-deltoidea). Manobra – paciente abduzir o braço contra a resistência do medico; aparece ou acentua a dor localizada na goteira bicipal.
2.Tendinite: inflamação nos tendões, principalmente porção longa do bíceps, que passa na corrediça bicipal, entre os tubérculos do úmero. Manobra – palpar pelo bordo externo, colocar o antebraço em ângulo reto, dedo na goteira, faz oposição ao movimento de flexão; a compressão seguida de esforço provoca dor.
®Luxação anterior: rotação externa do úmero e abdução (ombro para trás)
® Luxação posterior: rotação interna do úmero e adução.
®Deslocamento da articulação: ombro caído (o úmero é deslocado para baixo)
*Sinal da dragona (Dragona do soldado): luxação gleno-umeral (ombro) com retificação da linha deltóide (a clavícula e a escapula sobem).
*Sinal da tecla de piano: elevação e dor na clavícula, se apertar desce, igual à tecla de piano; ocorre principalmente na luxação acrômio-clavicular e também fratura da clavícula.
P.S:  - Fratura: perda da continuidade óssea, quebra.
-          Entorce: estiramento do tendão, lesão da cápsula articular, mas sem desalinhamento.
-          Luxação: estiramento do tendão, lesão da cápsula articular com desalinhamento.

¨Cotovelo
-          movimentos de flexão, extensão, pronação e supinação.
-          Epicondilite: processo inflamatório nos tendões que passam ao lado dos epicôndilos
*epicondilite medial: dor no epicôndilo medial com flexão da mão.
*epicondilite lateral: dor no epicôndilo lateral com extensão da mão.


¨Punho
-          Não tem osso (cartilagem triangular), mas sofre grande influencia dos ossos adjacentes. Qq fratura do carpo ou antebraço imobiliza esta articulação.
-          Movimentos de flexão, extensão, desvio radial e cubital, circundacao.
® Fratura de COLLES: deformidade em “garfo de prata” (fratura da extremidade distal do radio, quase sempre associada com fratura da estilóide ulnar, levando a retração do fragmento com deslocamento posterior, ficando na mesma altura da estilóide).
® Fratura de SMITH: se o fragmento, ao contrario, se desloca para frente, fica um vazio na região, existindo um abaulamento ao lado da ulna.
Em ambos os casos há dor e imobilização da região.
® Síndrome do Túnel do Carpo: é uma inflamação (ou fibrose) do nervo mediano, ao nível do retinaculo transverso do punho; pode ser causado por estreitamento por hipertrofia do tecido conjutivo e edema do nervo, pode ser causado por esforço repetitivo, acromegalia, mixedema, tenossinovites, mulheres de meia idade e trabalhadores manuais ocorre na tabaqueira anatômica onde passam os tendões.
Manobras:
*M. Tinnel: pegue a mão e percurtir onde passa o nervo mediano (punho) e o paciente sente choque.
*M. Phalen: pedir para o paciente colocar cotovelo em uma mesa e o queixo em cima do dorso da mão mais ou menos 1 min após, o paciente reclamará de dor. Ou pedir para fazer flexão do carpo n as mãos e apertar um dorso da mão contra o outro.

¨Mão
-          Acromegalia: grande aumento do dorso da mão, os dedos podem se apresentar de 2 maneiras – 1) 1° e 2° falanges grandes, 3° falange longa e afilada na extremidade: acromegalia longa e 2) as 3° falanges espessas: acromegalia curta.
-          Hipopituitarismo: mão longa (mão de princesa)
-          Hipertireoidismo: mão úmida, quente e com certo tremor de extremidade.
-          Hipoparatireoidismo: mão de parteiro (sinal de Trousseau)
-          Mão simiesca: lesão do nervo mediano que gera atrofia das lojas tênar e hipotênar; mão plana característica do macaco.
-          Mão pendular (ou cabeça de cisne): comprometimento da musculatura extensora devido à paralisia do nervo radial.
-          Mão do pregador (garra cubital): extensão da primeira falange dos 4° e 5° dedos e flexão das 2° e 3° falanges desses dedos devido à paralisia do nervo cubital
-          Mão em garra: extensão da 1° falange de todos os dedos e flexão da 2° e 3° falange.
®Nódulos de Hibernem: na interfalange distal,duros, dolorosos (artrose);
®Nódulos de Bouchard: na interfalange proximal, duros dolorosos (artrose);
®Nódulos de Osler: tumefações avermelhadas nas extremidades da polpa digital; no local esta ocorrendo micro-poli-embolias. Ocorre na endocardite infecciosa (bacteriana) sub-aguda (ou maligna).
®Desvio em barbatana: flexão metacarpo-falangeana e desvio ulnar da mão, ocorre na artrite reumatoide.
®Fratura de Bennett: fratura da base do 1 metacarpiano mais à luxação do trapézio.

¨Quadril
-          Movimentos de adução, abdução, rotação interna e externa, flexão (coxo abdome);
-          Luxação anterior: rotação externa, abdução, membro fica mais longo;
-          Luxação posterior: rotação interna, abdução, membro fica mais curto.
-          É importante observar as nádegas, a presença de diferença pode significar luxação ou outra doença coxofemoral.
®Sinal de Ortolani: sinal de luxação congênita do quadril, quadro relativamente comum em neonatologia é observado logo após o nascimento. Manobra: flexão da coxa sobre o abdome e abdução isso produz um estalido e provoca dor (a criança chora quando troca fralda).

¨Joelho
-          lesão de menisco: dor na linha articular, instabilidade articular, edema do lado lesado, podendo ocorrer crepitação a palpação.
-          Lesão de ligamento: leva a instabilidade articular
Manobras (deve ser feita com o doente deitado)
1) lateral externo: forçar a perna para dentro (movimento genu varo) isso distende o ligamento e gera dor.
2) lateral interno: forçar a perna para fora (movimento genu valgo) distende o ligamento gerando dor.
3) bocejo articular: é o ângulo formado quando a tíbia se desloca; quando é forcado dá a impressão que abre uma “boca” indica lesão no ligamento externo.
-          Ligamentos cruzados:
*Anterior: com o joelho semi-fletido tracionar para frente; afastamento e rebaixamento das partes moles – SINAL DA GAVETA (lesão no ligamento anterior) ou então o medico faz resistência à extensão ao joelho.
*Posterior: manobras invertidas ao da anterior
Existem 4 ligamentos no joelho: Colateral externo, Colateral interno, Cruzado anterior e Cruzado posterior.
® Doença de OSGOOD-SCHALTER : osteocondrite da tuberosidade da tíbia. Dor na tuberosidade em conseqüência de tração ou maior tensão no tendão rotuliano. Pode haver desinserção do tendão. Comum em crianças e adolescentes. Ao RX observa-se fragmentação da tuberosidade.

¨Perna
-          Hipo ou atrofia unilateral : seqüela de poliomielite;
-          Hipo ou atrofia bilateral: *Esclerose lateral amiotrofica
      *Doença de Charcot-Marie-Tooth (resultante de neuropatia com diminuição da sensibilidade profunda).
®Leptospirose: dor nas panturrilhas mais icterícia laranja (analisar)

¨
-          Pé chato ou plano: não há arco plantar;
-          Pé côncavo: arco plantar maior, só os dedos e calcanhar tocam o solo;
-          Pé eqüino: só a ponta do pé toca no chão (tração do tendão de Aquiles);
-          Pé calcâneo: toca com o calcanhar (laceração do tendão de Aquiles)
-          Pé acromegalio: grande aumento do volume, principalmente região plantar.
-          Hálux valgo: desloca-se para fora. Distúrbio metatarso-falangeano. Freqüente aparece joanete.

SEMIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL


Recordando da anatomia, temos:
07 vértebras cervicais; 12 vértebras dorsais ou torácicas; 05 vértebras lombares; 05 pecas sacras; 04/05 pecas coccigeas. Ao exame então se dividem em cervical, torácicas, lombar e coccigeo.
A coluna apresenta curvaturas fisiológicas: lordose cervical/lombar; cifose dorsal. As doenças manifestam-se com maior freqüência na região cervical (grande movimentação) e na região lombar (suporta peso).
É comum, e normal, um leve desvio lateral de convexidade à direita (escoliose) dorsal.
A acentuação permanente, sem correção voluntária, destas curvaturas, é que originará as (Hiper) cifoses, escolioses e (hiper) lordoses. É comum associação de cifoide e escoliose (cifoescoliose).


Exame Físico
Inicia-se com a inspeção com a inspeção, estática e dinâmica.
Analisa o paciente deitado, em pé, sentado e deitado, em repouso e posteriormente em macha. E necessário que pelo menos os ombros, e membros inferiores estejam descorbetos; se possível com menos roupa e descalço.
Principal ponto de marcação para a verificação do alinhamento de coluna:
*Anteriores:
      - ponta da clavícula
-          Espinha ilíaca superior
-          patelas
-          Maléolos laterais
*Posteriores:
-          Ponta das escapulas
-          Alturas das cristas ilíacas
-          Sulco das nádegas
-          Maléolos mediais
Lordose
Acentuação de curvatura lombar. Aumento da concavidade natural lombar ou cervical, mas sendo mais comum na região lombar. Causas: gravidez, ascite volumosa, miopatia, compensação de cifose dorsal...

Cifose
É o aumento da convexidade posterior da coluna. Comum no segmento dorsal. Acentuação da concavidade cervical. Causas: senilidade, vícios de postura, tuberculose vertebral (MAL DE POTT), fraturas...

Escoliose
Desvio lateral da coluna mais comum no segmento dorsal. Causas: congênita, posições viciosas, doenças vertebral inflamatória, degenerativa ou neoplásica; e pode ser secundaria em conseqüência do encurtamento do membro inferior (faz compensação). Observa-se abaulamento da musculatura no lado da convexidade.

Retificação
Perda total ou parcial das curvaturas normais da coluna (fica reta). Principais causas: espondilite anquilosante (leva a chamada coluna de bambu – o paciente anda reto e com a cabeça para frente).

Inspeção dinâmica
A mobilidade da coluna deve ser investigada por meio de diversas manobras, visando flexão, extensão, rotação e movimentos de lateralidade.

1.Cervical
*flexão e extensão: - tocar o queixo na fúrcula esternal.
-          afastar da fúrcula esternal pelo menos 18 cm,
-          examinar articulação occipto-C1.
*rotação lateral: 60° para cada lado (examina a articulação C1 e C2)
*inclinação lateral direta e esquerda: 30° com o plano vertical.

2.Dorso-lombar
*flexão do tronco: tentar tocar o solo com os dedos, joelhos em extensão.
*flexão para trás: ângulo de 30°.
*rotação (lateralidade) sobre a bacia: difícil medir - 75°
*flexão lateral direita e esquerda: ângulo de 30°.
O individuo normal tem que realizar todos estes movimentos sem dor, levando-se também em conta a idade da paciente.

Palpação
® Ver a analise da coluna vertebral
® Fazer flexão para frente, onde esta avaliando também se há desvio de coluna. E com isso, expõem a parte óssea da coluna.
® Na posição ortostática consegue palpar ate próximo a C7 (devido às apófises espinhosas cervicais serem difíceis de palpar por serem pequenas).
®Pela palpação deve ser estudar a musculatura paravertebral e comparar bilateral e simetricamente a consistência e sensibilidade.
® Quando o paciente apresentar dor no pescoço, analisar os músculos (trapézio, esternocleidomastóideo).
® Causas de lombociatalgia (compressão radicular): Má postura, Hérnia de disco, Metástase óssea. E uma dor intensa que às vezes só cura com Morfina.

Manobra de Lasegue
Técnica: paciente em decúbito dorsal, realiza-se elevação do membro inferiores, sem fletir o joelho. Normalmente a manobra é indolor ate 90 graus. Se ocorrer dor a partir dos 30 graus a manobra é positiva. E é indicativa de Hérnia de disco ou lesão do nervo ciático.
P.S: Quando a dor ocorre antes dos trinta pode se pensar em hérnia ou lesão do nervo, quando ultrapassa dos 30 e ocorre dor é hérnia, já caracteriza o sinal de Lasengue.
Sinal de Lasegue: pode ocorrer por compressão radicular por metástase ou por compressão por Hérnia  de disco.

Dor Ciática
Dor intensidade variável, geralmente em queimação ou ardor que se inicia na região lombro-sacra e irradia para nádegas, face posterior ou lateral da coxa, da perna e região lateral ou medial do pé atingindo os dedos.
A manobra de Lasegue acentua essa dor.

Patologias que acometem a coluna
-          traumáticas
-          degenerativas
-          congênitas
-          neoplasicas

Principais patologias da coluna
Þ Hérnia de Disco: decorrer do esmagamento ou deslocamento do disco intervertebral. Se posterior, pode dar compressão nervosa e sintomatologia dolorosa.
ÞOsteofilos: degeneração óssea, formando um esporão (bico de papagaio) que aparece com o decorrer dos anos. Se houver compressão nervosa vai provocar dor continua com crises, que irradia conforme o nervo atingido. É mais comum na região cervical e lombar.
Þ Sinostose: fusão das vértebras, mais comum em coluna cervical (Sd. de KLIPPEL-FEIL).
Þ Cifose juvenil: processo inflamatório das ultimas vértebras dorsais, com deformidade em cunha, aumentando a angulação (cifose) fisiológica. (Doença de SCHEUERMANN)
ÞMal de Pott: tuberculose da coluna – Giba ou Gibasidade – destruição de corpos vertebrais (principalmente dorsais) com importante cifose e lordose compensatória.
Þ Espondilólise : defeito congênito de ossificação do istmo vertebral, encontrado sobretudo nos níveis inferiores da coluna. Pode ser uni ou bilateral.
Þ Espondilolistese: escorregamento anterior de uma vértebra sobre a outra, geralmente em conseqüência de espondilólise bilateral.





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